quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pietro Ottolini

Pietro Ottolini nasceu em Pescaglia uma pequena cidade da provincia de Lucca em 11 de novembro de 1870. Em 1891, decide imigrar para a América. Em primeiro de agosto obteve o passaporte, deixou Genova e chegou a Nova York em 27 de agosto de 1891. Depois da permanencia por alguns dias chegou a Chicago onde conheceu algumas familias de italianos e entre estes conheceu Pacini que tinham uma filha com a qual casou. O seu desejo era aquele de ir para San Francisco, California, mas os planos de Deus não são os nosso. Porque foi em Chicago que o Senhor o salvou, junto com Nicola Menna, Pietro Menconi e Luiggi Francescon, Pietro Ottolini deve ser recordado pelo tratamento pastoral que por longos anos ministrou na comunidade de St. Luis, Missouri, onde foi profundamente amado e estimado até a sua morte em 1962. Permaneceu fiel à sua vocação. Jamais parou de encorajar os crentes à procura do batismo do Espírito Santo, que não devia ser apenas um "dom" para alguns, mas a promessa "para quantos o Senhor nosso Deus chamar".

Luiggi Francescon

Luigi Francescon nasceu em 29 de março de 1866 em Cavasso Nuovo, uma pequena cidade agrícola da provincia de Udine, lugar entre os préalpes Carniche.. Luigi Francescon, depois do serviço militar, foi um dos cinquenta mil italianos que imigraram para os Estados Unidos na última década do século XIX.'Após ter cumprido o serviço militar, viajou para os Estados Unidos da améria, chegou a Chicago e 03 de março de 1890. Neste mesmo ano ouviu a pregação do evangelho de Cristo por Miguel Nardi, na Igreja Presbiteriana Italiana. Foi eleito um dos tres diáconos daquela igreja e depois foi eleito ancião. Em 1º de janeiro de 1895 casou-se com Rosina Balsano. após ter tido a revelação acerca do Batismo nas águas, deixou da igreja Presbiteriana, juntamente um grupo de 9 pessoas o acompanharam. Logo então começaram a reunirem-se em suas próprias casas para prestarem cultos ao Senhor. Rápidamente, o Senhor prosperou sua obra dentre aqueles irmãos, então Louis Francescon foi eleito entre eles ancião, foi o homem usado por Deus para trazer o evangelho da graça de Jesus Cristo ao Brasil, onde por ele iniciou-se a igreja Assembléia Cristã reunidos em Nome do Senhor Jesus, exatamente igual a que havia em Chicago, conhecida por muito tempo como A IGREJA DA TOSCANA. Mais tarde a igreja passou a denominar-se Congregação Cristã do Brasil, que até o dia de hoje vem sendo grandemente abençoada, espandindo-se para o exterior, por providência divina. Hoje, a noventa anos da Revelação Pentecostal italiana, em um mundo agora tão diferente daquele de Francescon, a mensagem de fé a todo Evangelho ressoa ainda autorizando para nos recordarmos que a perpetuação desta Revelação Evangélica deve fundamentar-se sobre principios que Francescon teve consigo até o fim: A autoridade absoluta da Santa Escritura, a guia insubstituivel do Espirito Santo, a humildade do ministério cristão doado por Deus, o desinteresse pessoal e a firme vontade que qualquer estrutura da Igreja do Senhor deva ser apenas uma forma de trabalho fraterno e jamais se transformar em uma organização do "poder humano".

Lucia Menna

Em 1907, esta irmã estava juntamente com luiggi Francescon, e um grupo de irmãos italianos, na missão da rua Azuza, onde recebeu o batismo do Espírito Santo, juntamente com outras irmãs daquele grupo, sendo elas, Rosina Balzano, e Dora Di Cicco. Lucia Menna, acompanhou os irmãos Luis Francescon e G. Lombardi, na viagem para a Argentina. Sua parentela, pertencente a familia MICHELANGELO MENNA, obedeceu a palavra do Senhor, ao todo 6 almas, no lugar denominado San Cagetano, em 28/11/1909. Atravéz desta familia, surgiu uma grande igreja naquele lugar, até hoje existente, com o nome que iniciou desde o princípio- ASSAMBLÉA CRISTIANA, apesar que o histórico da Atual Assemblea Cristiana, data de novembro de 1916, tempo em que foi legalmente fundada. Uma semente plantada em 1909, que prosperou e cresceu rapidamente.

Giácomo Lombardi

(1853-1923) Este irmão, foi o companheiro do irmão Francescon, em sua primeira viagem para o Brasil. Também foram para Buenos Aires - Argentina, onde testemunharam os parentes da irmã Lucia Menna. Na provícia de Buenos Aires, no lugar chamado de San Cagetano, onde obedeceram nada mais nada menos que oito almas. (obs. estas oito almas, não estão registradas no resumo do histórico escrito pelo irmão Francescon, mas estão citadas em uma fonte histórica Argentina) Vemos que ainda no lugar denominado Tigre, na Argentina, foi aberta ali uma porta para a Obra do Senhor, através destes destemidos irmãos. Este homem manifestou um profundo amor para os seus compatriotas e teve sem trégua colocado todas as suas energias físicas e espírituais para evangelizar a eles o poder da mensagem de salvação do Evangelho do Senhor Jesus. A experiência deste humilde e consagrado ministro do Evangelho seja de uma nova chamada e severo advertimento para todos os crentes, que recordem que a verdadeira Revelação se manifeste. "Não por poder, nem por força, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos".

O avivamento da rua azuza

Um grande movimento pentecostal ocorrido no fim do século XIX, é o que seria o início de um grande avivamento. Assim ficou conhecido O avivamento da Rua Azuza. Em 1905, um grupo de afro-americanos foram expulsos da Segunda Igreja Batista de Los Angeles. Após isso, começaram a ser reunir em uma casa, na rua Bonnie Brae, onde os sinais de avivamento e manifestações espirituais começaram a juntar um crescente número de participantes. A notícia que uma mensagem estava impactando a vida das pessoas se espalhou rapidamente pela cidade de Los Angeles, fazendo com que as pessoas superlotassem a casa da rua Bonnie Brae. A necessidade de mudança foi evidente e eles tiveram que se mudar para um prédio desocupado da rua Azuza, número 312. O primeiro culto aconteceu no dia 14 de abril de 1906. O líder desse grupo foi William Joseph Seymour, um ex-filho de escravos. O avivamento da rua Azuza durou de 1906 a 1913, e lançou um novo movimento no pentecostalismo mundial. O principal acontecimento dentro desse avivamento foi o batismo com o Espírito Santo nos quais as pessoas falavam em línguas estranhas. Por três anos seguidos, o avivamento continuou 24 horas por dia, sete dias por semana, com uma participação de até 1000 pessoas, que chegavam de várias partes do mundo. Os relatos informam que as pessoas recebiam oo batismo no Espírito Santo, antes mesmo de chegarem ao prédio. Mais adiante, o grupo se denominou Missão Fé Apostólica da Rua Azuza. Rapidamente, grupos semelhantes foram formados pelos Estados Unidos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

PROFECIAS DE DANIEL PARTE III

PARTE III Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor. Antes de Nabucodonosor ter tido este sonho, ele havia feito um erro muito grave. Este sonho foi o juízo de deus sobre Nabucodonosor, devido seu erro. Primeiro erro, foi de ter construído uma grande estátua toda em ouro. Nabucodonosor, construiu uma estátua de 60 côvados de altura e 6 côvados de largura. Pela conversão de medidas, a estátua tinha uns 12 metros de altura e 1,20 mts de largura, isto na medida do côvado curto que é de 20 cm o côvado, ou no côvado normal seria a altura da estátua de 30 metros por 3 metros de largura. As construções na Babilônia eram sempre de tamanho exagerado, portanto há de acreditar-se que a estátua tinha uns 30 metros de altura. O segundo erro, foi dele ter feito um decreto que todos tinham que adorar e prostrar-se diante daquela estátua. Nabucodonosor queria ser venerado como um deus, e a sua tirania chegou ao ponto de condenar ao fogo de uma grande fornalha qualquer pessoa que não se prostrasse diante de sua estátua. Se o povo judeu, não estivesse na Babilônia, nada disso teria acontecido. Mas o povo judeu, não se prostraria diante da estátua, aqueles que realmente eram fiéis aos mandamentos do Senhor. E isto sucedeu com Ananias, Misael e Azarias(Sadraque, Mesaque e Abdenego). Três moços tementes ao Senhor Deus de Israel, negaram-se em prostrarem seus joelhos diante daquela estátua. Mesmo sabendo que seriam lançados na fornalha de fogo. Deus não deixou desamparados aqueles três moços, quando diante de sua fidelidades ambos não negaram ao Senhor seu Deus. Deus os livrou do fogo, salvou suas vidas e ainda confundiu o homem. Lembremos bem a presunção de Nabucodonosor. Citamos o cap 3 vs 15, quando Sadraque, Mesaque e Abdnego(Ananias, Misael e Azarias) se negaram em dobrar seus joelhos diante da estátua do rei. Disse ele; “E QUEM É O DEUS QUE VOS PODERÁ LIVRAR DAS MINHAS MÃOS?” – Não lançou Nabucodonosor um desafio diretamente ao Deus de Israel? Por isto mesmo, Deus lhe mostrou naquele mesmo instante que Deus é guarda fiel de seu povo, e que é o único e verdadeiro Deus, que tem o poder e o domínio sobre todos os reinos e nações. Salvando os três moços do fogo, fez com que Nabucodonosor e todos os seus súditos reconhecessem que o povo judeu era o povo do Deus verdadeiro. Mesmo depois disso, Nabucodonosor, esqueceu-se de que o seu reinado dependia da vontade do Senhor Deus de Israel. O ambicioso e tirano rei, vangloriou-se, e não deu glória ao Senhor Deus. Assim, cumpriu-se a profecia do sonho interpretado por Daniel. Nabucodonosor, foi comer erva do campo junto com os animais, amarrado por cadeias e correntes ficou durante sete anos fora do seu trono, fora do seu palácio, até que cumpriu-se o tempo e Deus lhe devolveu a mente humana. Foi quando ele reconheceu que Deus é verdadeiro e domina sobre toda a terra e guarda todos os que o amam e o temem. E ainda, é Ele quem determina o destino dos reis e dos poderosos na terra. Exalta a quem quer e humilha a quem precisa ser humilhado.alguém pode pensar que o Altíssimo deu os sonhos a Nabucodonosor só para exaltar Daniel e levanta-lo como maioral diante dos principais na Babilônia. Mas não foi isso, o Altíssimo usou daquela oportunidade para colocar Daniel numa posição privilegiada diante do rei de Babilônia sim, mas o principal motivo é que Deus estava preparando o caminho para fazer de Daniel um grande profeta para através de Daniel revelar os acontecimentos no mundo desde o tempo do cativeiro na Babilônia até o nascimento do Messias. E ainda, o fim dos tempos e o Juízo de Deus.Tudo principiava ali na Babilônia, por que? Ora, o povo de Deus, a descendência de Abraão fora levado cativo para a Babilônia. Deus nunca, jamais desamparou o seu povo. Aonde quer que o seu povo estiver ali estará Deus operando, livramentos, trabalhando no meio do seu povo, mesmo que cativo, em terras distantes. Deus castigava o seu povo, mas não o abandonava, trabalhava de alguma forma, pois sempre no meio do povo de Deus, apesar de suas desobediências aos mandamentos de Deus, havia alguém que temia o seu nome, amava ao Senhor e honrava seus mandamentos.

PROFECIAS DE DANIEL - PARTE II

PARTE II Segundo sonho: Uma sentença Depois deste sonho Nabucodonosor teve outro sonho, também assustador, pois não podia interpreta-lo. Tal como no primeiro sonho, os sábios, adivinhos, magos e caldeus não puderam interpretar o sonho do rei. Até então que Daniel foi chamado, e novamente Deus lhe deu a interpretação do sonho do rei. – o rei viu no sonho uma grande e frondosa árvore no meio da terra de maneira que sua altura chegava até o céu e foi vista até os confins da terra. Sua folhagem formosa e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos. Debaixo dela os animais do campo achavam sombra e as aves do céu faziam morada nos seus ramos e toda a carne se mantinha dela. Logo um anjo descia do céu e clamando fortemente disse. Derrubai a árvore e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas espalhai o seu fruto, e as aves dos seus ramos. Mas o tronco com suas raízes deixai na terra e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo, e seja molhado do orvalho do céu e a sua porção seja com os animais na grama da terra. Seja mudado o seu coração para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal e passem sobre ele sete tempos.Esta sentença é decreto dos vigiadores e esta ordem por mandado dos santos, afim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles. Ao ouvir o sonho, Daniel imediatamente teve a sua interpretação, e começou dizendo ao rei, que aquilo que haveria de acontecer, que fosse para os inimigos do rei e aos que tem ódio. Mas Nada poderia mudar o desígnio de Deus. No princípio Daniel, fala que a grande árvore é o rei Nabucodonosor que cresceu e seu domínio chegou aos cantos da terra e era conhecido do céu. Logo Daniel nada escondeu, contou que o rei haveria de ser derrubado por Deus e de que haveria de comer erva como animais, e durante sete anos seria tirado o seu reino, mas ao fim dos sete anos voltaria a sua consciência, então Nabucodonosor haveria de glorificar o Deus Altíssimo. Daniel aconselhou o rei, a arrepender-se e desfazer o seu pecado, praticando a justiça e usando de misericórdia dos pobres. Pois bem esta profecia cumpriu-se um ano após Daniel ter sido feito governado de todas as províncias da Babilônia. Daniel era com certeza o segundo no reino da Babilônia. Nabucodonosor foi tomado de uma loucura. Um ano mais tarde Nabucodonosor engrandeceu-se, tomou para si a glória e não glorificou ao altíssimo. Veio naquele instante uma voz do céu: Ò rei Nabucodonosor, passou de ti o reino, e serás tirado dentre os homens e a tua morada será com os animais do campo, far-te-ão comer erva como os bois, e teu corpo será molhado com orvalho do céu, passar-se-ão sobre ti sete tempos até que conheças que o altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quiser.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

PROFECIAS POR DANIEL PARTE I

PROFECIAS POR DANIEL Breve relato Estando Cativo na Babilônia, Daniel teve as revelações proféticas de acontecimentos em um longo período. Desde o Cativeiro de Israel na Babilônia até a volta de Cristo e o Juízo final. No ano 3° do reinado de Jeoiaquim,(Jeconias) veio Nabucodonosor à Jerusalém e a sitiou. Isto ocorreu em 597 AC. (início do Cativeiro) Jeoiaquim é levado para Babilônia. Em seu lugar em Jerusalém ficou um vassalo da Babilônia chamado Zedequias. Até o ano de 595 AC o profeta usado por Deus era Ezequiel, anteriormente o ministério de profeta foi exercido por Jeremias, desde 626 AC até 586 AC. Ezequiel exerceu seu ministério desde 574 AC. Já no ano de 587 quando Jerusalém foi cercada e totalmente destruída pelos caldeus. O profeta era Obadias. Foi quando a monarqui dos Judeus teve o seu fim. Então iniciou-se a supremacia Babilônica como um grande Império, que dominava o mundo de então. Daqui por diante a cronologia do povo hebraico incorpora-se na cronologia dos impérios, sob os quais de tempos a tempos os judeus estiveram sujeitos. Babilônia predominou até que Ciro (538 – 537) AC, tomou a sua capital. Seguiu-se então a supremacia do Império Persa até as vitórias de Alexandre Magno. Depois da morte deste, de sua viúva Roxana e de seu jovem filho, houve a repartição dos reinos dos Selêucidas e o Egito dos Ptolomeus. A Judéia ficando entre os dois, tornou-se o prêmio disputado por ambos. Primeiramente ficou no poder do Egito, depois no da Síria quando esta estava em sua ascendência. A resistência muito bem sucedida pelos Macabeus contra Antioco Epifânio estabeleceu a quase-independência da Judéia sob a linha sacerdotal asmoneana e a essa seguiu-se por sua vez, o domínio de Roma sob a qual os asmoneanos posteriores e os da família de Herodes reinaram sucessivamente em Jerusalém. No cap 4 do livro de Daniel, temos o conhecimento de que Daniel interpretou o sonho que Nabucodonosor teve e ficou muito perturbado. Os babilônios adoravam muitas divindades como deuses, tinham muitas crenças, criam em adivinhações, interpretações de sonhos, adivinhações através dos astros. Temiam criaturas demoníacas, e eram um tanto supersticiosos, praticavam magia (feitiçaria), acreditavam em gênios do bem e do mal. O rei era a peça principal que não poderia faltar em nenhuma festa religiosa. Era como uma divindade. Também acreditavam em poderes sobrenaturais existentes em metais, pedras, e tantas outras crendices. Esta pequena explanação sobre os credos religiosos dos babilônios serve para compreendermos as atitudes do rei Nabucodonosor em relação a Daniel e os seus amigos por ocasiões distintas. No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, Daniel foi posto por governador na terra de Babilônia, precisamente na província de Susan. Temos que analisar desde o primeiro sonho que Nabucodonosor teve. Foi preciso Deus movimentar a vida de um imperador, perturbar o seu sono para poder levantar um profeta. E esta providência de Deus não foi apenas por causa de Daniel e de seus amigos. Foi para que o povo judeu, cativo na Babilônia pudesse ter uma vida menos difícil. Apesar de que Deus enviou o seu povo cativo para pagar por seus pecados, para que sofressem pela sua transgressão aos mandamentos de Deus. Mas Deus é um pai misericordioso, que mesmo na sua ira, demonstra seu grande amor pelo seu povo. Deus conhecia o egoísmo que possuía Nabucodonosor. Sabia que o mesmo e outros príncipes babilônios eram uma ameaça ao povo judeu. Mesmo no cativeiro Deus não desamparou nem desampararia seu povo. Só havia um único povo que acreditava no Deus Único e verdadeiro. E Deus não faria este povo desaparecer da face da terra pela mão de seus inimigos. Deus que tirou o seu povo do Egito, não deixaria novamente o seu povo viver tal escravidão. Assim o povo judeu não viveu como escravo, mas como tributário do rei Nabucodonosor e dos que lhe sucederam. O povo de Deus, em Babilônia, sentiram saudade de sua terra natal, choraram e lamentaram estarem vivendo em cativeiro. Mesmo que não escravizados como no antigo Egito, mas não tinham a liberdade como tinham na sua própria terra. A terra que Deus lhes havia dado por herança. O sonho do rei. O primeiro sonho Nabucodonosor teve, lhe perturbou a mente, perdeu o sono. O mais importante é que Nabucodonosor não lembrava o que havia sonhado. Mesmo que se esforçasse não pode lembrar. E como tinha muitos magos, adivinhadores e interpretadores de sonhos, segundo as suas crenças, Nabucodonosor mandou chamar a todos. Crendo que algum deles lhe daria a conhecer e fazer lembrar o sonho que tivera. É irônico imaginar que alguém possa entrar na mente de alguém e saber o que sonhou durante a noite. Ora se nem mesmo o rei lembrava de seu sonho, ninguém na terra tinha tal poder de saber o sonho do rei e ainda dar sua interpretação. Os magos e os que se diziam sábios em todas as formas de adivinhações e interpretações foram pegos de surpresa. Deus confunde todos os homens que tiram proveito das crendices humanas inventadas por eles mesmos. Tal como está escrito. Deus pega o sábio na sua própria estultícia. Eles tentaram ganhar tempo, e procuravam dissuadir o rei de seu intento, até que Nabucodonosor, soberanamente decretou que todos os sábios de babilônia fossem mortos. Para Nabucodonosor, não interessava quantos e quais sábios estavam para morrer. Ele se achava dono da vida de todos os que se diziam sábios e os que realmente eram sábios. Colocou-se como um deus naquela hora. Sua palavra era um decreto e deveria ser cumprido. E isto foi o que se prontificou a fazer imediatamente o Arioque o capitão da guarda do rei. Daniel e seus companheiros estavam contados com o número de sábios existentes em Babilônia. Mas tudo isto era já uma obra arquitetada pelo Deus de Israel. Daniel, foi para sua casa e fez saber o caso a seus companheiros, Hananias, Misael e Azarias, para que todos pedissem misericórdia ao Deus de Israel. Para nós que conhecemos este Deus verdadeiro, não é surpresa. Pois Deus revelou a Daniel não apenas o sonho que teve o rei, mas também lhe deu a interpretação do mesmo. Era a hora que Deus programou para mostrar que no meio do povo da Babilônia habitava também um povo, pequeno, humilhado, cativo mas que servia o Deus verdadeiro, o Deus dos céus e da terra. O Deus que domina sobre todos os reinos do mundo. O Deus que levanta o homem e abate os poderosos. Assim fez Deus. Salvou a vida de Daniel e de seus companheiros, revelando o segredo do rei. Ainda foram beneficiados os demais sábios, magos e adivinhadores do reino. Pois assim Nabucodonosor não precisou matar a ninguém. Quando Deus toma suas providencias, não só faz livramento ao seu povo, como também a quem está no meio de seu povo.

A vida nos tempos de Jesus

COMO ERA A VIDA NOS TEMPOS DE JESUS? Este dois excelentes vídeos, muito bem explicado pelo autor, nos dá a entender como viviam os judeus...