esplendor de um Reino onde o povo semita instalaram-se ainda no período neolítico. A Palestina compõe-se de uma ampla planície costeira separada do vale do Jordão por uma longa cadeia de colinas elevadas denominadas de Efraim e, hoje montes da Judéia. Esta cadeia dirige-se para o oeste, na altura do lago de Galiléia, para formar, na costa um promontório rochoso, o Carmelo, que limita ao norte a planície de Saron. Um pequeno rio costeiro, o Guishon, delimita, ao norte, a grande planície de Esdraelom, que se estende na direção do Jordão pelo vale de Jesreel e que cinde a cadeia de colinas em duas partes, limitando, ao sul, a região da Galiléia, cuja costa era a terra dos Fenícios.
Vejamos agora as regiões delimitadoras nos tempos antigos da bíblia O alto curso do Jordão separava a terra de Aram, a leste, da Galiléia e da fenícia. O curso sinuoso do Jordão, entre o lago da Galiléia e o mar Morto(mar Salgado), estabelecia a fronteira entre a terra de Galaad, a leste, e a terra de Canaã. Mais ao sul, sempre na Transjordânia, entre os cursos do Jaboc e do Arnon, localizava-se a terra de Amon; depois, ao sul de Arnon, localizava-se a terra de Amon. Depois ao sul do Arnon e no seu curso superior, a de Moab. O sul do mar Morto era a região de edom. Entre esta última e a costa do Mediterrâneo, encontravam-se o Neguev, o Sul, e, na fronteira do deserto do Sinai, a terra dos amalequitas. A região de planície entre o Neguev e a costa meridional da Palestina era denominada Sefelá (Deut. 1:7 – jos 9:1), era fértil em vinhas e oliveiras, e o clima de suas colinas era famoso. Foi na costa que margeia o Sefelá a oeste que se estabeleceram os filisteus.
Neste local, a costa curva-se suavemente para orientar-se na direção leste-oeste e limitar, ao norte a península do Sinai, antes de desembocar no delta do Nilo. Nenhum obstáculo natural interrompe a estepe costeira, que formava um caminho acessível ligando o Egito à terra de Canaã. A Palestina, limitada à oeste pela imensidão do Mediterrâneo e a leste pelos altos planaltos áridos do deserto Sírio - árábico, formava, portanto uma espécie de corredor aberto nas duas extremidades e orientada na direção norte-sul. nele, penetrava-se facilmente, ao norte, por outro corredor formado pelos altos vales de Oronto (indo em direção norte) e do El-Litani(correndo para o sul) entre os montes Líbano e do antilíbano; ou então, pela planície que acompanha a leste, o antilíbano e o maciço de Hermon, passando por Damasco. Por outro lado, os planaltos e cumes elevados, como o Golan, dominando o leste do vale do Jordão, permitiam a eventuais invasores terem pontos de apoio sólidos e estrategicamente colocados. Uma terra desprotegida, com bem poucas defesas naturais. Situada no caminho das caravanas, na intersecção das grandes vias de comunicação ligando o norte (atual Turquia) ao sul (Egito), e, a leste e nordeste (Mesopotâmia e alto Eufrates), A terra de Canaã estava localizada de forma ideal para tornar-se a encruzilhada dos povos e um cadinho em que podiam desenvolver-se civilizações bem heterogêneas.
Conhecemos a história do povo hebreu, que depois de ter sido escravizado no Egito durante 450 anos saíram com destino a uma terra, prometida, terra que manava leite e mel. Depois de ter vivido 450 anos em uma estrangeira, debaixo de uma escravidão, sem ter uma esperança de viver livre em uma terra que fosse deles próprios. Ora, a terra que lhes pertencia era exatamente a terra de Canaã, a terra onde Abraão, Isaac e Jacó viveram. Sabemos da história de que Jacó desceu ao Egito, para que sua família, cerca de 70 pessoas, pudesse sobreviver.
( Jacó, filho de Isaque, neto de Abraão, tetraneto de Tera; que por sua vez era filho de Naor, neto de Serugue, tetraneto de Reú; que por sua vez era filho de Pelegue, neto de Éber, tetraneto de Salá; que por sua vez era filho de Arfaxade, neto de Sem, tetraneto de Noé; que por sua vez era filho de Lameque, neto de Metusalém, tetraneto de Enoque; que por sua vez era filho de Jarede, neto de Maalael, tetraneto de Cainá; que por sua vez era filho de Enos, neto de Sete e tetraneto de Adão!)
Pois na terra onde viviam houve grande fome durante 7 anos, mas no Egito havia trigo em abundância, fato este que envolvia também a família de Jacó, pois José seu filho, que havia sido vendido como escravo no Egito, agora era o governador da terra do Egito. Uma providência divina, para a continuidade das promessas feitas a Abraão. Uma promessa que passa centenas de anos, mas que se cumpre fielmente.
Então através de Moisés o povo cativo no Egito, foi tirado da escravidão, depois de tantas pragas enviadas por Deus, contra o reino de Faraó. Assim os hebreus, seguiram após passar o mar vermelho, diretamente para a terra de Canaã, porém, devido as suas murmurações, foram levados por Deus, à caminharem pelo deserto durante 40 anos, até que acabasse aquela geração de murmuradores. Logo então a segunda geração entrou e possuiu a terra da promessa.
(O território de Israel, como nação, só surgiu na Palestina, ou melhor, em Canaã, após o ano 1300 a.C. (lembrando que, em se tratando de a.C., conta-se de forma decrescente). Antes disso, Canaã era "terra de ninguém". Os egípcios invadiam, os hititas invadiam, os mesopotâmios, etc)
Durante anos foi se constituindo um povo forte e muito grande. As tribos espalhadas pela terra cresceram e foi necessário que juízes, tomassem a liderança daquele grande povo, tão logo que Josué morreu.
Muitos Juízes se levantaram, com a finalidade de organizar o povo para combaterem contra os outros habitantes da terra, que constantemente buscavam expulsar os Israelitas da terra, pois julgavam ser eles os verdadeiros possuidores da terra. Assim, como Jefté, Gideão e Sansão, nomes mais conhecidos dentre os juízes de Israel. O último juiz de Israel, foi o profeta Samuel, o qual exerceu grande importância no que podemos dizer de Movimento transitório da Nação. Os principais anciães das tribos de Israel, desejavam que Israel se tornasse uma Nação reconhecida, com certeza cansados de verem os inimigos insurgindo constantemente contra as tribos, desestabilizando a economia do povo, cansados da necessidade da convocação das tribos para formarem um grande exército e combater os inimigos, cansados de que o povo tinha que deixar suas lavouras, seu rebanho e ir à guerra. Pediram então que Samuel lhes colocasse um rei, tal como as outras nações. Então Samuel ungiu rei sobre Israel a Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim
"Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." I Coríntiosl.17,18 Gálatas 6.14
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