"Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." I Coríntiosl.17,18 Gálatas 6.14
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
FRATERNIDADE ENTRE OS CRISTÃOS PRIMITIVOS- O ÁGAPE
A FRATERNIDADE E CARIDADE ENTRE OS CRISTÃOS PRIMITIVOS.
Antes de Cristo, o mundo era sem amor, afirma um historiador moderno. Esse julgamento. Com certeza exagerado, tem o mérito de valorizar um dos princípios fundamentais da vida cristã. O Evangelho da caridade efetivamente renova as relações humanas.
É uma “graça da humanidade para amar, socorrer e defender o próximo.” Em suma um verdadeiro estímulo aos atos fraternos, pois que não existe fé sem ação e que o amor a Deus e o amor ao próximo estão indissoluvelmente ligados.
Nos primeiros tempos do Cristianismo, a fraternidade pôde ser exercida em escala do próximo mais imediato. No século II, excluindo as grandes metrópoles, a comunidade tem o aspecto de uma casa acolhedora; todos os fiéis se conhecem e se chamam pelos nomes. No século III, a igreja de uma pequena cidade como Dura-Europos não contém mais que 60 pessoas: é o tamanho de uma grande família. O diácono conhece a todos que estão em necessidade, e distribui-lhes pessoalmente os socorros necessários. Cada rosto lhe é conhecido, tanto o rico como ao deserdado, o da criança feliz como o do órfão, o do desempregado como o da viúva.
O ÁGAPE. UMA INSTITUIÇÃO ESQUECIDA
No século II, os cristãos ricos tinham o costume de convidar membros da comunidade para a refeição da noite. Entre seus convidados, encontravam-se pobres possivelmente escolhidos com a ajuda do diácono que lhes indica os mais necessitados. A denominação de Ágape ou refeição do amor expressa bem o que inspira este costume: trata-se, simultaneamente de proporcionar aos membros da comunidade a ocasião de um momento de vida comum e de ajudar aos pobres sem os humilhar.
A mesa do ágape é modesta e frugal: nada de prodigalidade, nem de luxo. Também nada de desordem. Homens e mulheres recostados conforme a moda antiga, não renunciam a disciplina e à dignidade exigidas em qualquer assembléia cristã. Tertuliano evocou na apologética o clima dessas reuniões: “Nelas come-se a quantidade da sua fome. Bebe-se o quanto convém a pessoas sóbrias. Sacia-se o apetite como homens que, mesmo à noite, lembram-se que devem adorar a Deus. Conversa-se como homens que sabem que Deus escuta.”
Presidido pelo ministro, o Ágape se inicia com uma bênção (oração, termina com uma lavagem de mãos e um cântico de ação de graças. É costume oferecer aos convivas, como presente, porções à escolha que levam num cesto ou num guardanapo. Então se despedem “com pudor e modéstia”, como pessoas que tiveram á mesa “uma lição, mais do que uma refeição”.
A partir do século II, este costume foi aos poucos sendo deixado de lado, permanecendo somente entre aos pouquíssimos cristãos , que se dedicaram em manter a originalidade de todos os costumes cristãos.
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