"Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." I Coríntiosl.17,18 Gálatas 6.14
sábado, 16 de maio de 2009
A IGREJA QUE JESUS CONSTRUIU
A igreja que Jesus construiu
Durante o tempo em que Jesus Cristo o Senhor anunciou a sua decisão edificar a sua igreja (Mateus 16:15-18) falando a Pedro. Em ti edificarei minha igreja. Jesus não falava de construir um templo feito por mãos de homens (um prédio de “igreja”); Estava na verdade falando em chamar por meio do evangelho da salvação pela sua graça (2 Tessalonicenses 2:13-14; Efésios 1:6). Todos aqueles que ouvirem ao convite divino.Convidados a abandonar a vida mundana, e as tradições religiosas que nada tem a ver com salvação.
Quando no dia de Pentecostes, em que os discípulos de Jesus reunidos numa casa oravam ao senhor, foram surpreendidos por um som e um vento veemente. Ali receberam o Batismo do Espírito Santo. Assim começaram a falar das grandezas de Deus em línguas diferentes. Os que viram aquele grande movimento ficaram confusos, espantados e também maravilhados. Alguns, que com certeza eram tão incrédulos que julgaram estarem os discípulos bêbados tão cedo, outros ficaram maravilhados pois conheciam que eram homens sem cultura, e não saberiam falar línguas estrangeiras. Os próprios estrangeiros ouviram falarem em suas próprias línguas. Naquele alvoroço, com o grande ajuntamento, levantou-se então um homem, simples e rude. Sim o pescador chamado Simão Barjonas- Denominado por Jesus de Pedro. (Pedro tu és Cefas, em ti edificarei minha igreja). Naquela ora, começou o senhor através de Pedro a edificar a sua igreja. Igreja santa, imaculada. Não que esta igreja já nasceria pura e santa, mas que esta igreja nasceria ali e cresceria de forma a alcançar toda a plenitude na Terra. Uma igreja que recebendo o Espírito Santo, seria santificada, purificada em todo o tempo de sua existência na Terra, até alcançar a plenitude quando da volta de Jesus Cristo. Esta igreja, iniciou naquele dia, e foi crescendo, entre os judeus primeiramente e depois alcançando os gentios (estrangeiros), da qual igreja hoje pertencemos nós todos que aceitamos o evangelho de Cristo e procuramos cumprir a vontade do Senhor.
Vejamos este comentáio feito por Allen Dvorak
Muito tempo passou desde os eventos gravados no livro de Atos e muitas coisas aconteceram em relação a história religiosa. Ao invés de uma igreja que Jesus estabeleceu, há uma grande multidão de igrejas de todas as variedades. Enquanto existem algumas semelhanças entre estes grupos religiosos, as diferenças entre elas são surpreendentes. Elas têm diferentes formas de governo (organização), missões diferentes e formas diferentes de louvor. As doutrinas que são ensinadas por todas estas igrejas podem variar muito e há conflito óbvio entre o que uma igreja ensina e o que outra igreja ensina. Os nomes diferentes usados pelos grupos religiosos servem apenas para enfatizarem as suas diferenças.
Há uma indicação clara no Novo Testamento de que Jesus nunca pretendia a situação religiosa atual. Deve ser muito triste para aquele que orou que todos os seus discípulos gozassem da mesma união que ele e seu Pai (João 17:20-23) testemunhar a confusão que existe hoje em dia. É evidente que o Senhor pretendia que a mensagem de salvação não fosse mudada (Gálatas 1:6-9). Obviamente, ele pretendia que os seus discípulos posteriores louvassem da mesma maneira que os primeiros membros da igreja louvavam (veja, por exemplo, 1 Coríntios 11:23-34).
“Mas o mundo de hoje é diferente”. Está certo que vestimos de maneira diferente do que as pessoas do primeiro século no Oriente Médio e que temos tecnologia avançada, mas a natureza do homem não mudou, nem a sua necessidade pela salvação. Será que nos tornamos sofisticados demais para o tipo de religião que Deus prescreve? Durante os séculos que têm passado desde o estabelecimento da igreja do Senhor, os homens têm deixado a tradição alterar e acrescentar àquilo que é ensinado no evangelho de Cristo. Quem está disposto a amputar tal crescimento cancerígeno e voltar ao cristianismo do Novo Testamento?
Temos o ensinamento dos apóstolos e profetas inspirados no Novo Testamento. Podemos descrever a organização, missão e louvor da igreja primitiva quando lemos as Escrituras. Não só é possível voltar ao ensino e à prática simples de igreja primitiva, como é absolutamente necessário (2 João 9)!
–por Allen Dvorak
O PAPEL DAS MULHERES NO PLANO DE DEUS
O Papel das Mulheres no Plano de Deus
Uma máquina de lavar roupas é uma invenção bem útil, mas faz um péssimo serviço lavando pratos ou cozinhando o almoço. Isto porque a máquina de lavar nunca foi projetada para lavar pratos ou para preparar uma refeição. Foi projetada para lavar roupas, e nesse papel ela é de muito auxílio. Todos reconhecem a necessidade de usar as máquinas da maneira que seus inventores pretendiam. Deus criou a humanidade, e funcionamos melhor quando cumprimos os propósitos para os quais ele nos criou. Deus criou o homem e a mulher separadamente e planejou papéis especiais para cada um. Assim como uma máquina de lavar não cozinha bem, assim não podemos nos sair bem quando tentamos cumprir um papel para o qual Deus não nos projetou. Mas assim como uma lavadora é muito útil para o seu propósito especial, assim tanto os homens como as mulheres podem servir e glorificar a Deus em seus campos de ação dados por Deus.
Limitações
No lar. "As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor.... Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido" (Efésios 5:22,24). "Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor" (Colossenses 3:18). As mulheres mais velhas sejam orientadas para ensinar as mais novas a serem "…sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada" (Tito 2:3-5). "Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido..." (1 Pedro 3:1). As instruções da Bíblia são claras. As mulheres devem submeter-se aos seus maridos. Essa submissão não indica inferioridade. Mesmo Jesus se submeteu ao Pai, entretanto ambos, Pai e Filho, participam igualmente da natureza divina. Do mesmo modo, esposo e esposa têm igual valor como pessoas, mas Deus ordena que o esposo guie a família. As esposas devem obedecer a vontade de seus esposos em tudo, exceto quando essa vontade contradiz a Palavra de Deus (note o princípio de Atos 5:29).
Nas igrejas."Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja" (1 Coríntios 14:33-35). As mulheres não devem falar na igreja! O tipo de fala que é mencionado nesse contexto é dirigir-se a toda a congregação, tal como é feito por alguém que está dirigindo alguma parte do culto. Paulo não se refere ao cantar junto com toda a igreja, e não se refere às ordens sussurradas a uma criança. Ele também não se refere a uma situação de estudo da Bíblia, do qual participe talvez somente uma certa parte da igreja (note 1 Coríntios 14:23). Mas no culto da congregação, as mulheres não devem falar dirigindo-se ao grupo, nem mesmo para fazer uma pergunta. Mulheres que pregam ou dão testemunho nos cultos de adoração nas igrejas simplesmente desobedecem o mandamento de Deus e devem notar os versículos que se seguem a esse mandamento: "Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado" (1 Coríntios 14:37-38).
Em geral. "Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo" (1 Coríntios 11:3). "A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio" (1 Timóteo 2:11-12). A mulher cristã não deve tomar uma posição de liderança sobre os homens, no lar, na igreja, e nem na sociedade em geral. A mulher que se torna pastora de uma igreja, ou ensina uma aula contendo homens, está errada. Alguns tentam limitar esses trechos à cultura do primeiro século. Mas note cuidadosamente que no contexto de 1 Timóteo 2, as razões que Paulo oferece para seu ensinamento não estão limitadas a uma cultura. "Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Timóteo 2:13-14). Paulo baseia seu ensinamento na ordem da criação; o fato de que Deus criou primeiro o homem mostra sua intenção para que o homem seja o guia. Ele também mostra as conseqüências quando a mulher tomou a direção e o homem a seguiu. Eva foi enganada pelo que o tentador disse, isto é, creu em sua mentira. Adão não foi enganado; ele comeu o fruto mesmo sabendo que estava errado. Ele seguiu a orientação de sua esposa. Tanto a criação como a queda ensinam que a vontade de Deus é que os homens tenham a autoridade. Claramente, Deus não quer que mulheres dirijam igrejas!
A objeção mais comum a esses textos é que Deus deu à mulher talentos que devem ser usados em seu serviço. Isso é verdade, porém esses talentos devem ser usados de uma maneira aprovada por Deus. Nunca é certo violar as Escrituras. Deus, certamente, deu às mulheres muitos talentos e as mulheres cristãs desempenham um papel igualmente útil na obra do Senhor, como o fazem os homens. A máquina de lavar e o fogão são ambos úteis; eles simplesmente cumprem funções diferentes.
O Trabalho das Mulheres
No evangelho. Há muitas maneiras nas quais mulheres podem servir no evangelho. Lucas 2:36-38 menciona que Ana orava continuamente. Nenhuma responsabilidade maior do que a oração existe e as mulheres têm o direito igual ao dos homens a se aproximarem do trono de Deus em oração.
As mulheres podem ensinar. Enquanto não pode ter autoridade sobre os homens, a mulher cristã pode e deve ensinar outras mulheres e crianças (Tito 2:3-5), e se ela mantém um espírito humilde, pode também ajudar os homens a entenderem melhor as Escrituras (Atos 18:24-26). No primeiro século, as mulheres profetizavam (Atos 2:17-18; 21:9), isto é, revelavam a vontade de Deus pela inspiração do Espírito Santo. Débora, no Velho Testamento, era uma mulher bastante procurada por causa de seu sábio aconselhamento. A fé de Timóteo foi atribuída à influência de sua mãe e avó, as quais eram devotas. As mulheres cristãs devem conhecer as Escrituras e serem capazes de mostrar humildemente qual é a vontade de Deus.
O Novo Testamento ressalta freqüentemente o trabalho que as mulheres faziam, sem especificar exatamente qual era esse trabalho (Romanos 16:12; Filipenses 4:2-3; Atos 1:14; 9:2; 17:12). As mulheres devem trabalhar para encorajar, admoestar e edificar.
Através do exemplo de uma vida espiritual, as mulheres devem adornar o evangelho de Cristo (Tito 2:3-5). Pedro mostra que as mulheres devem dar mais importância ao caráter interior e menos à aparência externa (1 Pedro 3:1-6). Tanto os homens quanto as mulheres devem ser o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:13-16). Enfim, mulheres e homens são iguais diante de Deus e ambos têm maneiras importantes pelas quais devem servir a Deus (Gálatas 3:28).
No serviço. Quando lembramos que Jesus disse que o maior no reino de Deus será aquele que serve (Marcos 10:35-45), então parece muito provável que as pessoas maiores no reino têm sido as mulheres. A Bíblia menciona várias mulheres, por exemplo: Dorcas, que continuamente praticava ações de bondade e caridade (Atos 9:36-39); uma Maria que "muito trabalhou por vós" (Romanos 16:6); Febe que servia à igreja de Cencréia (Romanos 16:1-2); e Maria, irmã de Marta e de Lázaro, que ungiu o corpo de Jesus para seu sepultamento (Marcos 14:3-9). A Bíblia raramente menciona mulheres cristãs sem falar sobre suas boas obras (1 Timóteo 2:9-10; 5:10).
No lar. Deus criou a mulher porque viu que o homem precisava de uma companheira (Gênesis 2:18-24). Homens e mulheres são dependentes uns dos outros (1 Coríntios 11:11). As esposas têm responsabilidade especial como donas de casa (1 Timóteo 5:14; Tito 2:3-5). Provérbios 31 fala extensamente sobre a bênção que uma boa esposa é para o seu esposo.
As mães têm um papel muito importante na educação de seus filhos. É triste que a sociedade moderna desdenhe as mulheres que devotam tempo integral à criação dos filhos e ao cuidado do lar, e exalte as mulheres que dão mais importância às suas carreiras profissionais. Uma esposa e mãe devota está entre as maiores bênçãos que uma sociedade pode ter e devemos criar nossas filhas para desejarem desempenhar esse papel. Timóteo ajudou grandemente os irmãos, no primeiro século, em parte por causa da influência de sua mãe e de sua avó. Ser uma boa mãe é um trabalho especialmente importante das mulheres cristãs (1 Timóteo 2:15; 5:10,14).
Conclusão
Os homens e as mulheres devem ser igualmente ativos na obra de Deus. Nenhum deles deve fazer o que Deus não lhes atribuiu, mas quando cada um trabalha dentro do papel que Deus ordenou, o nome do Senhor será glorificado e sua obra cumprida.
-por Gary Fisher[D31]
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ABORTO?! UMA PERSPECTIVA BIBLICA
Aborto: Uma Perspectiva Bíblica
No Brasil, como em muitos outros países, a palavra "aborto" provoca fortes reações e gera discussão acalorada. Legisladores e juízes convocam testemunhas "peritas" (médicos, psicólogos, teólogos, etc.) para influenciar a política pública. Casos extremos, tais como a gravidez de jovens vítimas de estupro, são usados para injetar um alto nível de simpatia emocional nas discussões.
Mas esta não é uma mera questão emocional ou legal. Não podemos confiar nas autoridades do governo para decidir o que é certo e o que é errado em questões que envolvem a vontade de Deus. Governos humanos estão longe de serem perfeitos, e freqüentemente permitem coisas que Deus proíbe. Precisamos seguir o exemplo de Pedro e dos outros apóstolos: "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29).
Como deve ver o aborto uma pessoa que respeita a Deus e quer obedecê-lo? Será o aborto uma opção aceitável para resolver os problemas de gravidez indesejada? Será que os princípios bíblicos defendem o direito de uma mulher escolher o aborto?
Deus faz uma distinção
Desde a Criação, Deus fez uma distinção entre as diferentes formas de vida. Ele criou as plantas e os animais, e depois criou o homem. Este era claramente distinto das outras formas de vida pelo menos de duas maneiras: Œ o homem foi feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27), e o homem foi colocado acima de todas as outras formas de vida que Deus tinha criado na terra (Gênesis 1:28-30). Isso incluiu o direito do homem matar e comer plantas e animais (Gênesis 1:29-30; 9:2-3). Observe que o homem mata com permissão. Podemos matar uma bananeira, um frango ou uma vaca porque Deus nos deu permissão para matá-los.
Deus não nos deu permissão para matar seres humanos. Enquanto ele usa governos humanos para punir os malfeitores, especialmente os assassinos (Romanos 13:1-7; Gênesis 9:6), ele nunca deu para nós o direito de matar seres humanos inocentes.
Para defender biblicamente o ato de uma mulher e seu médico de tirar a vida de uma criança ainda não nascida, a pessoa teria que provar que ela é uma planta ou um animal, e não uma vida humana. Todas as espécies criadas se reproduzem segundo sua espécie (Gênesis 1:11-12,21,25,28). Sementes de maçã produzem macieiras. Cães produzem cães. Humanos produzem humanos. É impossível colocar um humano não nascido em alguma das categorias de vida que Deus nos permitiu matar. É nos permitido matar porcos inocentes, porém não humanos inocentes.
Debates sobre o aborto freqüentemente agitam esta questão, e as águas estão turvas pelos argumentos filosóficos e médicos. Alguns sugerem que a vida começa quando o feto é "viável" ou capaz de sobreviver fora do útero. Mas uma tal definição é artificial e está constantemente se alterando. Mesmo depois do nascimento, um recém-nascido é totalmente dependente da proteção e do cuidado de outros. Outras pessoas sugerem que a vida começa com a primeira respiração. É verdade que a vida de Adão começou deste modo (Gênesis 2:7) e que os corpos ressuscitados foram considerados vivos quando o espírito respirou sobre eles e eles se levantaram (Ezequiel 37:8-10; Apocalipse 11:11). Mas esses fatos não provam que uma criança ainda não nascida (Adão nunca foi um feto) não esteja viva, ou que Deus não reconhece o seu valor.1 Não podemos usar o caso excepcional da criação de Adão para justificar a matança de seus inocentes descendentes!
Aqueles que buscam indicações bíblicas para o começo da vida deverão considerar também o princípio em Gênesis 9:4 de que a vida está no sangue. Ao tempo em que a maioria das mulheres conseguem confirmar que estão grávidas, o sangue já está circulando no corpo do filho ainda não nascido. Deus não autoriza a mãe nem a ninguém a derramar o sangue dessa criança inocente.
É interessante observar o modo como são descritas na Bíblia as crianças em gestação. Dois fatos notáveis se tornam evidentes: Œ A linguagem usada para descrever a criança não nascida é a mesma usada para descrever a criança humana já nascida (veja Gênesis 25:21-22; Jó 3:3; Lucas 1:36 ,41,44,57; 2:7,12; Atos 7:29; etc.). Tentativas modernas de desumanizar as crianças em gestação referindo-se a elas como meras massas de tecidos ou fetos impessoais não são baseadas em princípios bíblicos. Deus reconheceu a importância das crianças desde antes de nascer. Ele freqüentemente falou sobre pessoas que foram escolhidas, mesmo antes do nascimento, para papéis especiais no serviços dele (Salmo 139:13-16; Isaías 49:1, 5; Jeremias 1:5; Gálatas 1:15).
Não há apoio bíblico para a idéia de que a vida de uma criança no útero possa ser destruída como se fosse nada mais do que um animal ou planta.
A vasta maioria dos abortos é feita por motivos inegavelmente egoístas. O grito de guerra dos que são favoráveis ao aborto reflete claramente uma devoção idólatra ao suposto direito da mulher de "livre escolha". É o corpo dela, eles insistem, assim ela teria direito de decidir abortar ou não. Este não é o lema de preocupação amorosa e desprendida pelos outros (a criança não tem escolha!). É a divisa das pessoas egoístas que colocam sua liberdade sexual, progresso na carreira, segurança financeira ou sua própria saúde acima do bem-estar da criança que está no útero. Uma vez que ela concebeu, seus interesses egoístas devem dar lugar ao amor materno. Ela deve buscar o que é melhor para seu filho, e não para si. A mulher que mata seu filho demonstra egoísmo e uma falta de afeição natural, sinais claros de inimizade com Deus (2 Timóteo 3:2-5). A mulher que ama a Deus também amará seus filhos (Tito 2:4).
Durante décadas, os defensores do aborto têm usado casos emocionais para abrir as comportas e permitir o aborto ilimitado. O caso jurídico mais famoso até hoje2 foi baseado no testemunho de uma mulher que mais tarde admitiu que tinha mentido sob juramento, dizendo que tinha concebido como resultado de estupro. O fato foi que ela havia cometido fornicação e então queria matar o filho que tinha concebido.
Mas, ocasionalmente, há um caso real de uma vítima de estupro ou incesto que procura abortar. A pesquisa tem documentado que todos esses casos extremos (estupro, incesto, risco à vida da mãe, defeitos natos sérios) respondem por uma pequena porcentagem (provavelmente menos de 2%) de todos os abortos.3 Estupro e incesto são errados e os criminosos deverão ser punidos. Mas antes de nos atirarmos a uma conclusão emocional que justifique a matança de crianças antes do nascimento, considere como tais justificações são ilógicas e contra a ética. Suponhamos que alguém que você nem conhece invada sua casa e roube seu aparelho de televisão. Você teria, então, o direito de invadir a propriedade de seu vizinho e roubar o carro dele? Claro que não! A pessoa que roubou seu televisor cometeu crime contra você. Isto não lhe dá o direito de prejudicar seu vizinho inocente. Estupradores cometem um crime terrível contra mulheres e meninas inocentes. Isto, contudo, não justifica a matança de crianças inocentes.
Crianças mortas não são as únicas vítimas de aborto. Aqueles que tomam e executam a decisão de tirar vida inocente (mães, amigos e membros da família, namorados, médicos, etc.) sofrem muito tempo depois que o ato é praticado. Primeiro, têm que enfrentar o sofrimento espiritual de saber, apesar de todas as racionalizações e justificações, que o que fizeram era errado. Somente o arrependimento genuíno e submissão a Deus pode curar o dano espiritual feito em um aborto. Segundo, o aborto quase sempre causa problemas emocionais duradouros na vida daqueles que se envolveram, especialmente a mãe que nunca esquece da criança que ela resolveu matar. A pesquisa tem mostrado que os abortos freqüentemente causam problemas psicológicos severos, tanto imediatos como duradouros.4
O perdão é possível?
O trauma após o aborto é freqüentemente tão severo que a mulher ou seus cúmplices sentem-se imperdoáveis. É óbvio que não podemos desfazer os erros do passado. Mas o remorso que sentimos pelos pecados passados não precisa destruir o futuro. Não podemos ignorar o que fizemos ou simplesmente esquecê-lo. Precisamos voltar-nos para Deus e resolver o problema com seu auxílio: "Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte" (2 Coríntios 7:10). Deus quer perdoar. Precisamos querer voltar humildemente para ele para receber perdão de acordo com os termos que ele determinou. Nosso alívio pode ser encontrado no mesmo lugar em que Paulo encontrou perdão depois de levar inocentes cristãos à morte: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor" (Romanos 7:24-25).
1 Êxodo 21:22-23 é algumas vezes citado como "prova" bíblica de que o nascituro não é vida. A palavra algumas vezes traduzida aqui como "aborte" significa literalmente "sair" e poderá incluir um aborto acidental (fracasso) ou nascimento prematuro. Mesmo que pudesse ser provado que o versículo se refere a aborto acidental, isto provaria apenas uma diferença em valor "econômico" de pessoas diferentes. O Velho Testamento reconheceu uma diferença em valor monetário de vários seres humanos (por exemplo, pessoas livres valiam mais do que os servos), mas isto não nega seu valor intrínseco como seres humanos (veja Êxodo 21:28-32).
2 Caso jurídico Roe X Wade, no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, 1973. Esse caso efetivamente legalizou abortos nos E.U.A. De 1973 a 1998, houve mais de 35 milhões de abortos "legais" nos E.U.A.
3 Diane Dew, "Choice has a Name", The Milwaukee Journal, 21/2/1992.
4 Relatórios de pesquisa feita pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos e pelo Instituto Alan Guttmacher, publicados no The Standard, 1992, sugerem que tanto quanto 91% das mulheres sofrem problemas psicológicos sérios depois de fazerem abortos. Outro estudo de 70 mulheres em Milwaukee, Wisconsin, EUA mostrou que 82% sofreram problemas psicológicos por causa de abortos (Liebman & Zimmer, The Psychological Aspects of Abortion).
- por Dennis AllanLeia mais sobre este assunto:Aos Novos Pais: Parabéns!O Propósito de Deus para a FamíliaO Homem Bem SucedidoO NamoroFilhos que Dão Prazer ao SenhorO Caráter de um Bom CasamentoO Papel das Mulheres no Plano de Deus
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